Resenha: Pantera Negra

Baseado na obra de Stan Lee e Jack Kirby, Pantera Negra surgiu. Diretamente de Wakanda, roteirizado por Joe Cole e Ryan Coogler, o filme marca a história da Marvel. Com um elenco totalmente baseado nos personagens da famosa HQ, o filme apresenta aspectos culturais e históricos, integrando um personagem de extrema representatividade aos vingadores: O rei T’Challa.
Wakanda, localizada no continente Africano, foi escolhida pelos diretores para ser a principal potência tecnológica do universo Marvel. Dono de todo o vibranium -material presente no escudo do Capitão América-, o país é uma junção de tradições africanas, civilização socialista e 5 tribos que, juntas e lideradas por T’Chala, cultuam a deusa Pantera Negra.
Com paisagens de beleza tipicamente africana e figurino baseado em tribos reais, a fotografia do filme ganha vida através de cores vibrantes e cenas equilibradas entre a ação, o desencadear histórico e o que não pode faltar em filmes de Stan Lee: Super poderes e seus efeitos especiais. Anulando toda a previsibilidade de lutas e guerras nos filmes de heróis, o que ganha a cena em Pantera Negra, mais do que as cenas de ação, são as abordagens sociais e políticas que, unidas à mitologia, apresentam não só um herói, mas um verdadeiro rei e governador.
Trazendo a tona o termo “girl power”, Okoye (Danai Gurira) e Nakia (Lupita Nyong’o) dão vida às maiores guerreiras do filme. Fortalecendo ainda mais a presença feminina na força do país, Shuri (Letitia Wright) é a desenvolvedora das tecnologias de Wakanda, irmã do rei e a representação física da coragem feminina.
Com acontecimentos marcantes e uma história com conteúdo que vale a pena rever para analisar e conhecer, o filme é claramente um diferencial na história das produções Marvel.

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