Cultura como política pública

Desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos entende-se que, a cultura é um direito que deve ser preservado. Em 2004 foi constituído um documento de nome Agenda 21 da Cultura onde pretende tirar todo o foco de políticas especificas e que sugere que as nações reservem pelo menos 1% do orçamento para a política pública da cultura.
Além do mais a ONU inclui o acesso à cultura de uma civilização como um indicador fundamental na avalição de qualidade de vida. Cultura não é somente a civilização onde se está inserido e os costumes praticados por tal, cultura não é somente belas artes, a sociedade produz a cultura e o papel do Estado teoricamente é incentivar a procura e a relação entre cidadão e cultura.
Até aqui sabemos que nossos direitos como seres humanos nos assegura acesso à cultura de todos, porém a questão é, até que ponto? Até onde nossos governantes asseguram nosso direito a cultura? Ela também é exercida entre pessoas que vivem em situação periférica? Portadores de qualquer tipo de deficiência tem salas de teatro e cinema adaptadas e acessíveis? São questões a serem discutidas, já que existe pouca divulgação e incentivo por parte do Estado, além de boa parte dessa pratica cultura ser fornecida apenas com capital por trás.
Apesar de documentos mundiais e da expansão do campo sociocultural, este ainda é um assunto que carece de discussões e pautas midiáticas para que o alcanço e cobrança aos governantes se torne maior.

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